7.2.10
DAVID HICKS _ 1929-1998
David Hicks, é considerado o designer de interiores mais influente da sua geração. O seu estilo pode ser conhecido através do seus livros e agora também através do seu filho Ashley, responsável pela publicação do novo livro sobre David Hicks : A Life of Design, livro que tem inspirado designers contemporâneos das mais diversas áreas.
Hicks nasceu em Inglaterra, estudou arte e design na Escola Central, em Londres, começando a sua carreira de design com a remodelação da sua própria casa.
Teve uma vasta gama de clientes das mais diversas áreas da moda, mídia e até mesmo aristocracia ( Vidal Sassoon, Helena Rubinstein, a Duquesa de Rutland,... ). Foi também responsável pela decoração do primeiro apartamento do Príncipe de Gales, no palácio de Buckingham.
David Hicks começou por projectar os tapetes e tecidos estampados, quando não conseguiu encontrar no mercado aquilo que pretendia usar nos seus projectos. Este seu sentido dinâmico e apurado da cor formaram a base de um estilo que foi muito admirado e copiado.
Em 1967, Hicks começou a trabalhar nos E.U.A, projectando apartamentos em Manhattan, para uma clientela internacional, ao mesmo tempo, promovia as suas colecções de tapetes e tecido.
Na década de 70 e 80, lojas de David Hicks foram inaugurando em quinze países do mundo. Hicks continuava a desenvolver projectos de grande importância como o iate do Rei da Arábia Saudita.
David Hicks era também um talentoso fotógrafo, pintor e escultor. Produziu moda e colecções de jóias e as mais belas decorações.
Passou os últimos anos da sua vida no seu país, dedicando-se á criação de jardins - em Oxfordshire criou um dos jardins mais extraordinários de Inglaterra.
Projectou jardins para os mais variados locais no mundo - estes jardins podem ser vistos no seu último livro, My Kind of Garden, livro que estava a trabalhar quando faleceu, em 1998.
6.2.10
FREDERIQUE MORREL { the SLICE of LIFE }
Frédérique ficou destroçada pelo facto das tapeçarias desenvolvidas pela sua avó serem arrumadas quando ela faleceu. A partir daí ficou obcecada com a ideia de fazer algo que trouxesse as tapeçarias de novo à vida, uma re-edição do trabalho árduo da sua avó.
Assim, re-inventou um novo conceito artístico no campo do "decycle" ( colocar as coisas num novo ciclo de vida ), um justo reconhecimento anónimo, desvalorizando os artefactos pop's.
www.frederiquemorrel.com
MAISON & OBJET _ PARIS _ INFLUENCES 2010-2011
COHABITAÇÃO
Várias facetas de uma casa, projectada para ser um espaço num novo urbanismo.
O princípio?...respeitar as indivíduos e a natureza, as culturas e as diferenças para uma coexistência harmoniosa onde os estilos antecipam a arte de viver de forma humana.
Transculturas
Explorar as novas geografias onde a partilha de diferenças enriquecem a criação.
Design e Artesanato apagam as fronteiras entre o fechado e o distante.
O Cooperativo
O convite para um jogo colectivo de modo a construir um futuro orientado para o cuidado mútuo e solidariedade.
Os objectos das mais variadas formas geométricas reconfiguram o estilo e forma de pensar.
Híbrido
Perspectivas de um mix urbano com o natural e o tecnológico.
Uma reconciliação optimista e reconfortante da cidade com a natureza.
4.2.10
LE CARROUSEL _ PARIS
Ficam aqui as fotografias que tirei aos "mágicos" carrosseis espalhados por Paris.
Foram os franceses que tornaram público os “carrousels” militares no século XVII. Naquela época os "carrousels" eram conhecidos por combates entre cavaleiros organizados na rua, em honra de um rei. Os cavaleiros lutavam com as suas lanças e competiam em jogos de habilidade. Desta forma, foi criada a “Place du Carrousel” em Paris, em memória ao “carrousel” que era realizado a 5 e 6 de Junho de 1662, em honra de Louis XIV.
A maior parte dos “carrousels” ainda correm na direcção oposta aos ponteiros do relógio. Este sentido deve-se à origem da tal construção, pois a maioria dos cavaleiros usavam a lança na mão direita, sendo assim lógico que para tentar alcançar os anéis, que o “carrousel” tivesse que girar no sentido anti-horário de um relógio.
O primeiro “carroussel” na concepção da palavra como a conhecemos hoje, provavelmente surgiu no século XVII na cidade de Philippopolis (hoje Plovdiv, na Bulgária). Este carrossel era formado por uma roda colocada horizontalmente em torno de um eixo vertical e rodado por homens. Á volta da roda foram fixadas cadeiras onde as crianças tomavam lugar.
Assim se transformou lentamente o “carrousel” de um jogo de cavaleiros numa atracção de lazer. Ainda no século XVIII, tanto o jogo dos Cavaleiros como o jogo mecânico “carrousel” coexistiram.
No início do século XIX, por volta de 1837, o construtor Michael Dentzel construiu o seu primeiro “carrousel”. Heyn na Alemanha e Bayol em França, foram outros a participar na construção de “carrousels”. Na Inglaterra, também uma tradição de “carrousels” começou a surgir.
Nestes primeiros “carrousels”, as figuras eram penduradas em varas ou correntes e pendiam para o exterior, devido à força centrífuga, quando eles se começavam a mover. Os motores desses “carrousels” eram homens ou animais.
Em meados do século 19 surgiram os primeiros “carrousels” de plataforma em contacto com o solo. Aqui, os lugares e figuras de animais foram fixadas ao chão e a plataforma girava em torno de um eixo central. Estes “carrousels” eram impulsionados por máquinas e acompanhados musicalmente.
O primeiro “carrousel” motorizado foi construído em madeira por Thomas Brdshaw e funcionava com um motor a vapor. Ele entrou em serviço em Bolton, na Inglaterra, no dia 1 de Janeiro de 1863. Mas a história de sucesso do "carrousel" iniciou-se realmente na América e foi, entre outros, devido ao filho de Michael Dentzel, Gustav Dentzel. Gustav partiu em 1850 para a América com um “carrousel” como bagagem. Ele foi testado em Filadélfia e teve grande sucesso.
Outros fabricantes seguiram-se na construção de “carrousels” juntamente com artesãos que lançaram as bases para os elementos de design detalhado que conhecemos hoje.
Desenvolveram-se assim diversas escolas na América como o estilo de Filadélfia, o estilo de Coney Island ou o estilo Country Fair.
Os cavalos de madeira clássicos com o seu movimento vertical típico existem desde 1880. O seu mecanismo foi inventado pelas fábricas de máquinas agrícolas Savage.
No início do século XX atingiu-se os cumes da arte de construção do "carrousel". Tornavam-se cada vez maiores e tecnicamente mais complicados. As figuras e elementos decorativos também foram se aperfeiçoando. Especialmente na América tornaram-se mais expressivos.
Desde o início do século passado, os “carrousels” foram-se tornando cada vez mais desenvolvidos. Assim, existe hoje, especialmente em França, o “carrousel” de dois andares e “carrousel” passou a ser o termo frequentemente usado para descrever qualquer tipo de rotação ou atracção de feira.
O mais antigo “carrousel” na Europa ainda em uso é o de Letna Park em Praga e o mais pequeno (Himmelskibet) está em Tivolo, em Copenhaga. Na Califórnia existem entretanto “carrousels” alimentados por energia solar. Este “carrousel” também foi construído pelos herdeiros de Michael Dentzel.
Inf. cedida por Hilário Fiuza
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