A sutileza, porém, é a marca de seu trabalho. A cidade é apresentada através dos reflexos criados dentro de diferentes edifícios envidraçados, tendo o caos urbano como pano de fundo. “A arquitetura sempre me interessou quando eu viajo para algum lugar novo. É o que me chama a atenção em primeiro lugar”, revela o fotógrafo.
Todos os principais cenários de Hong Kong são retratados, desde os mais modernos arranha-céus que distinguem o skyline da metrópole chinesa, até os conjuntos residenciais ultradensos que povoam o imaginário sobre a cidade.
“Nesta busca para capturar a perfeição arquitetônica, ter pessoas nas fotos não funciona pois seu comportamento é imprevisível”, conclui. O resultado desse trabalho é uma poética confusão visual que traduz a vitalidade de Hong Kong.
